quinta-feira, 17 de setembro de 2009


Os gatos começaram a ser domesticados no Egito antigo, cerca de 4 mil anos atrás. O povo egípcio adorava esses felinos como se fossem deuses e por isso, matar um gato era crime punido com morte. Quando morriam, os gatos eram mumificados e em seus túmulos eram colocados ratos embalsamados. O dono costumava raspar as sobrancelhas em sinal de luto.

BASTET - A DEUSA GATA
Bastet era uma deusa de cabeça de gato, doce e bondosa, cujo templo mais conhecido ergue-se em Bubástis (seu centro de culto), cujo nome em egípcio — Per Bast — significa “a casa de Bastet”. No Egito, o gato foi venerado como um animal delicado e útil, o favorito da deusa Bastet - a protetora dos lares, das mães e das crianças.

No Antigo Egito, o gato doméstico, trazido do sul ou do oeste por volta do ano de 2.100 a.C., era considerado um ser divino.

No santuário de Bastet, em Bubástis, foram encontrados milhares de gatos mumificados, assim como inúmeras efígies de bronze que provam a veneração a esse animal. Em seu templo naquela cidade a deusa-gata era adorada desde o Antigo Império e suas efígies eram bastante numerosas, existindo, hoje, muitos exemplares delas pelo mundo.

Quando os reis líbios da XXII dinastia fizeram de Bubástis sua capital, por volta de 944 a.C., o culto da deusa tornou-se particularmente desenvolvido.

O gato é um símbolo que assumiu múltiplos significados entre as diferentes civilizações, na simbologia. Segundo uma tradição celta, ele teria nove vidas. Posteriormente, durante a Idade Média, o gato passou a ter apenas sete vidas. Animal misterioso associado aos poderes da lua, ao mundo da magia e às bruxas, os machos pretos eram a personificação do diabo.

Na Cabala e no budismo o gato representa a sabedoria, a prudência e a vivacidade. A tradição popular japonesa aponta-o como um animal que atrai má sorte.

Fontes: Guia dos Curiosos e Girafamania

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